Que seja eterno enquanto dure. É, enquanto dure. E tomara que dure. Eu espero que dure.
Posted: domingo, 11 de setembro de 2011 by Fernanda Thavellik. in Marcadores: nósÉ tudo tão doce quanto os halls de cereja. Tão ácido quanto uma ressaca. Tão azul quanto o céu e tão suave quanto o vento soprando nos meus olhos cheios de lágrimas, deitada sob o sol das 4 da tarde. Um outono morno embaixo dos pinhos onde o sol nunca bateu. O intervalo entre a lucidez e a maldade. Um garoto inteligente e uma garota esperta. Uma garrafa de vodka e 200 cigarros. Uma jaqueta jeans e uma blusa de flanela. Dois espíritos jovens e elétricos. E o mundo. Um momento breve e surreal. Surreal. A palavra certa.
Não sei quanto tempo durou toda essa confusão, que passa em modo repeat na minha mente. Eu só sei que será eterno. Que seja eterno enquanto dure. É, enquanto dure. E tomara que dure. Eu espero que dure. E enquanto o cansaço da minha mente me obriga a descansar, a insônia me convence que o céu faz tudo ficar infinito¹.
Que seja eterno enquanto dure. É, enquanto dure. E tomara que dure. Eu espero que dure.
Vai durar e imperecer.